O Rufar do Engano: A Percussão e o Discernimento na Adoração do Fim dos Tempos


Referência Bíblica Principal: Romanos 12:1 ("...que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.") e 1 Coríntios 14:15 ("Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente."). "A percussão [...] pode ser o elemento mais sedutor, por sua capacidade de induzir estados de euforia e de desinibição que minam a sensibilidade espiritual e a força moral." 

Introdução

Amados irmãos e irmãs, a paz do Senhor seja convosco. A música é um dom inigualável de Deus, um canal pelo qual podemos expressar louvor, gratidão e comunhão com o Céu. Desde os Salmos inspirados até os hinos mais recentes, a melodia e o ritmo têm sido parte integrante da adoração. Contudo, estamos vivendo em um tempo do fim onde as profecias nos advertem sobre as sutis táticas do inimigo. E, de forma surpreendente, um elemento familiar em nossa música moderna – a percussão, a bateria – é destacado como um potencial "laço" para a mente e o espírito.

Em um tempo do fim onde o engano se intensifica, como podemos discernir o uso da percussão e garantir que nossa adoração seja verdadeiramente "racional", santa e agradável a Deus?

Lições Práticas e Espirituais

1. A Batida que Confunde: A Percussão e o Compromisso da Razão. Amados, a primeira lição que precisamos extrair é como a percussão, pode levar à confusão dos sentidos e comprometer nossa capacidade de decisão racional. A profecia é clara em Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 36: "Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas." Os "tambores" são o epicentro da percussão.

A Bíblia nos alertam que o "coração é enganoso" (Jeremias 17:9), e que a adoração não deve ser alicerçada em sentimentos descontrolados. Mas o que se descreve aqui vai além. É uma "balbúrdia de barulho", um "alarido" que choca os sentidos, pervertendo o que deveria ser uma bênção. A percussão, com sua força motriz e seu apelo instintivo, tem um poderoso impacto. Ela pode gerar "estranhas tensões mentais" que são o oposto da calma e da dignidade que caracterizam a obra de Deus. Quando a música se torna predominantemente rítmica e excessivamente alta, ela inunda os canais sensoriais, tornando difícil a reflexão racional.

Como podemos ter um "culto racional" (Romanos 12:1) se nossa mente está perturbada/excitada, bombardeada por uma percussão incessante? A música deveria nos ajudar a "cantar com a mente" (1 Coríntios 14:15), a engajar nosso intelecto na adoração. Mas quando a percussão leva à confusão dos sentidos, ela mina a própria base para a tomada de decisão racional e para o discernimento espiritual. É um alerta para avaliarmos o impacto da música, incluindo seus componentes percussivos, não apenas pelo que ela nos faz sentir, mas pelo que ela faz à nossa mente e à nossa capacidade de pensar com clareza na presença de Deus.

2. A Sedutora Falsificação: Percussão Que Imita o Espírito, Minando a Moral. Em segundo lugar, "uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo." Esta é a falsificação satânica em ação! (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 38).

Satanás é o mestre do engano (2 Coríntios 11:14). Ele não pode criar, mas pode perverter. Ele pega o dom precioso da música e o distorce. Quando a percussão é utilizada para criar um ambiente de euforia e desinibição, essa experiência pode ser erroneamente atribuída ao Espírito Santo. No entanto, o Espírito Santo atua com paz, calma e dignidade (1 Coríntios 14:33). Ele nos guia à verdade e à sobriedade. A música que gera um frenesi descontrolado, onde a emoção se sobrepõe à razão, é um terreno fértil para o engano.

Os estados de euforia podem nos fazer sentir bem, mas não são, por si só, evidência da presença divina. A desinibição, por sua vez, pode nos levar a cruzar limites morais e espirituais, enfraquecendo nossa "força moral" e escurecendo nossa "sensibilidade espiritual". Uma música que carece de "consistência moral e teológica", mas que é impulsionada por uma percussão avassaladora, pode ser atraente, mas serve aos propósitos do inimigo de desviar as almas. O laço é uma ilusão que nos aprisiona no erro, distorcendo nossa percepção da adoração e da vontade de Deus.

3. A Batida da Santidade: Escolhendo a Calma e a Dignidade na Adoração. Amados, a Palavra de Deus nos oferece o caminho para nos libertarmos desse laço e para garantir que nossa música seja um instrumento de santidade e discernimento. O conselho é claro: "Não demos lugar a essas estranhas tensões mentais, que afastam na verdade a mente das profundas atuações do Espírito Santo. A obra de Deus sempre se caracteriza pela calma e a dignidade" (Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 42). A calma e a dignidade são pré-requisitos para a tomada de decisão racional e para a receptividade à "orientação do Espírito Santo".

A música que edifica e que é um "dom precioso de Deus", promove uma "atmosfera de reverência". Ela permite que a mente se expanda livremente para a verdade, pois é a "personificação da pureza e harmonia". Quando avaliamos, escolhemos e produzimos a música "de maneira racional", buscando a "orientação do Espírito Santo", garantimos que ela cumpra seu propósito de "edificação da igreja e a salvação do mundo". Isso implica uma moderação ou até a abstenção do uso da bateria (e percussão em geral), se o seu emprego for para gerar a balbúrdia e a confusão descritas.

O apelo de "aquietai-vos e sabei que eu sou Deus" (Salmos 46:10) ressoa aqui. A música na adoração deve nos ajudar a aquietar a vida, a focar no caráter de Deus, e não a gerar um frenesi que nos impeça de ouvir a voz de Cristo. A calma e a dignidade não são ausência de fervor, mas sim um fervor controlado pelo Espírito e pela razão, levando à paz e à ordem divinas, e não à confusão e ao caos. A decisão de não usar a bateria, ou de moderar drasticamente seu uso, em certos contextos de adoração, é uma decisão de discernimento espiritual para proteger a mente, a moral e a santidade do culto.

Conclusão

Amados, a música é um poderoso presente, mas um presente que pode ser pervertido em um "laço" para nos confundir, para minar nossa sensibilidade espiritual e nossa força moral no tempo do fim. A percussão, e a bateria em particular, é um elemento que pode nos afastar do "culto racional" e da verdadeira adoração.

Apelo: "Cantarei louvores ao meu Deus enquanto eu viver." (Salmos 146:2). Eu o convido hoje, com toda seriedade e oração, a reavaliar a música em sua vida e em sua adoração. Há alguma "balbúrdia de barulho" ou "tensão mental" que você tem permitido que confunda seus sentidos, que o leve à euforia ou desinibição, afastando sua mente das "profundas atuações do Espírito Santo"? Clame ao Senhor por discernimento! Que suas escolhas musicais, especialmente em relação à percussão, e consequentemente suas decisões de vida, sejam sempre um reflexo da calma, da dignidade, da pureza e da verdade de Deus. Que cada nota em sua vida seja um passo firme em direção à santidade e à glória de Cristo.

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