Texto Bíblico Principal: “Obedecer é melhor do que sacrificar; e o atender, melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria” (1 Samuel 15:22-23).
Introdução
Corpo do Sermão
1. O padrão bíblico para os instrumentos de adoração
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Deus ordenou o uso de instrumentos de cordas, sopros e címbalos (estes apenas para marcar pausas, não para criar ritmo sensual).
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O próprio Senhor orientou que instrumentos de percussão de uso festivo e mundano (como tambores e tamborins) não fossem usados no templo.
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O restabelecimento do culto nos tempos de Ezequias e Esdras seguiu exatamente esse padrão (2 Crônicas 29:25; Esdras 3:10; Neemias 12:27,33).
Lição prática: Se Deus não incluiu a percussão amelódica na adoração do templo, não temos autoridade para introduzi-la hoje.
2. Impactos da percussão no corpo
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Ritmos fortes e sincopados ativam o sistema nervoso simpático, produzindo excitação física e predispondo o corpo à estimulação carnal.
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O excesso de batidas pode gerar respostas corporais involuntárias, deslocando o foco do intelecto para a sensação física.
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Estudos e o Espírito de Profecia alertam que a adoração deve ser racional e reverente, não dominada pela agitação física.
3. Impactos da percussão na mente
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O padrão repetitivo da percussão pode induzir a estados de transe ou reduzir a capacidade de reflexão lógica, algo explorado em cultos pagãos e animistas.
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A música que apela mais para o corpo do que para a mente desvia da mensagem espiritual e cria associação entre culto e entretenimento.
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O inimigo sabe que, alterando a música, consegue mudar os pensamentos e moldar hábitos contrários à santidade.
4. Impactos da percussão na vida espiritual
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A adoração verdadeira precisa vir de um coração consagrado, e não de estímulos externos que geram emoção passageira (Evangelismo, p. 512).
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Quando o culto assume elementos e atmosfera de shows seculares, o louvor deixa de ser centrado em Deus e passa a girar em torno da experiência humana.
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A introdução de batidas e ritmos mundanos no culto é vista pelo Espírito de Profecia como parte da estratégia de Satanás para corromper a adoração no tempo do fim .
5. O exemplo de Caim e Abel
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Abel seguiu o padrão de Deus e foi aceito; Caim adaptou segundo sua preferência e foi rejeitado (Gênesis 4:3-5).
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Da mesma forma, introduzir percussão no culto, ignorando as diretrizes divinas, é agir segundo a própria vontade e não segundo a vontade de Deus.
Aplicação prática: A música que agrada a Deus é suave, harmoniosa, com volume moderado, clara e sem melismas excessivos.
Conclusão
Apelo
📚 Referências Bibliográficas
Bíblia Sagrada – Almeida Corrigida Fiel.
Ellen G. White, Música — Sua Influência na Vida do Cristão.
Ellen G. White, Evangelismo, p. 507-512.
Música no Tempo do Fim .
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